Empreendimentos que exigem consumo de energia em média tensão — como galpões industriais, clínicas, mercados e edifícios comerciais — precisam de uma subestação própria. Porém, muitos profissionais e incorporadores subestimam a complexidade do licenciamento técnico junto à concessionária, o que pode gerar atrasos, multas e retrabalho.
Neste post, você vai entender como funciona o processo de licenciamento de subestações e como evitar os principais erros, com foco nas exigências da COPEL para a região de Maringá e todo o Paraná.
É o processo técnico e burocrático exigido pela concessionária de energia (como a COPEL) para:
Aprovar o projeto de entrada de energia em média tensão (PEW)
Verificar se a subestação atende normas técnicas e de segurança
Autorizar a execução e a ligação da energia no empreendimento
Sem esse licenciamento, a concessionária não libera a ligação da energia, o que impede a operação da obra, gera custos extras e compromete cronogramas.
Projetos reprovados por não seguir o manual da concessionária
Ausência de análise de demanda e curva de carga
Desenhos técnicos genéricos ou desatualizados
ARTs incompletas ou mal preenchidas
Layout da sala da subestação fora dos padrões (ventilação, acessos, dimensões)
Falta de compatibilização com o projeto arquitetônico
Esses erros são comuns em projetos genéricos ou feitos sem a supervisão de engenheiros especializados em subestações.
Cada concessionária tem regras próprias. A COPEL, por exemplo, exige:
Diagrama unifilar específico
Critérios mínimos para aterramento e proteção
Layout padronizado para sala técnica
Componentes homologados (transformadores, chaves, DPS)
É preciso justificar a demanda solicitada, baseada em:
Equipamentos previstos
Tipologia da edificação
Fator de simultaneidade
Demanda mal dimensionada pode gerar revisão forçada do projeto ou recusa da ligação.
Projetos em BIM permitem cruzar informações entre arquitetura, elétrica e estrutura, evitando erros de layout da subestação e conflitos entre disciplinas.
Evite soluções genéricas. Subestações exigem conhecimento técnico específico em:
Aterramento e blindagem eletromagnética
Proteção contra surtos e falhas
Dimensionamento de cabos e barramentos
Normas NBR 14039 e NBR 5410, além do padrão da concessionária
A COPEL exige o envio do projeto via portal próprio e faz uma análise minuciosa do PEW (Projeto de Entrada de Energia). Só após aprovação é que a execução pode começar.
Além disso, é obrigatória a vistoria final da concessionária, que só libera a energia se a execução estiver 100% conforme o projeto aprovado.
Por isso, em Maringá e região, é fundamental contar com engenheiros que já tenham experiência direta com o processo de licenciamento da COPEL.
A subestação é um dos itens mais críticos da infraestrutura elétrica. Se mal projetada ou licenciada, pode atrasar o cronograma da obra e até impedir o funcionamento do empreendimento.
Na RAC Engenharia Elétrica, atuamos com foco total na aprovação de projetos de subestação junto à COPEL, com uso de BIM, emissão de ART, compatibilização e acompanhamento técnico até a vistoria final.
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