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Licenciamento de Subestações: Como Evitar Problemas com Concessionárias
A etapa de licenciamento técnico pode definir o sucesso (ou o atraso) de uma obra com alta demanda de energia.
Empreendimentos que exigem consumo de energia em média tensão — como galpões industriais, clínicas, mercados e edifícios comerciais — precisam de uma subestação própria. Porém, muitos profissionais e incorporadores subestimam a complexidade do licenciamento técnico junto à concessionária, o que pode gerar atrasos, multas e retrabalho.
Neste post, você vai entender como funciona o processo de licenciamento de subestações e como evitar os principais erros, com foco nas exigências da COPEL para a região de Maringá e todo o Paraná.
🧾 O que é o licenciamento de subestação?
É o processo técnico e burocrático exigido pela concessionária de energia (como a COPEL) para:
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Aprovar o projeto de entrada de energia em média tensão (PEW)
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Verificar se a subestação atende normas técnicas e de segurança
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Autorizar a execução e a ligação da energia no empreendimento
Sem esse licenciamento, a concessionária não libera a ligação da energia, o que impede a operação da obra, gera custos extras e compromete cronogramas.
🚨 Principais problemas enfrentados no licenciamento
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Projetos reprovados por não seguir o manual da concessionária
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Ausência de análise de demanda e curva de carga
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Desenhos técnicos genéricos ou desatualizados
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ARTs incompletas ou mal preenchidas
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Layout da sala da subestação fora dos padrões (ventilação, acessos, dimensões)
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Falta de compatibilização com o projeto arquitetônico
Esses erros são comuns em projetos genéricos ou feitos sem a supervisão de engenheiros especializados em subestações.
✅ Como evitar problemas com a concessionária
1. Estude o manual técnico da distribuidora
Cada concessionária tem regras próprias. A COPEL, por exemplo, exige:
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Diagrama unifilar específico
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Critérios mínimos para aterramento e proteção
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Layout padronizado para sala técnica
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Componentes homologados (transformadores, chaves, DPS)
2. Realize uma estimativa de carga bem fundamentada
É preciso justificar a demanda solicitada, baseada em:
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Equipamentos previstos
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Tipologia da edificação
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Fator de simultaneidade
Demanda mal dimensionada pode gerar revisão forçada do projeto ou recusa da ligação.
3. Use plataforma BIM para compatibilização
Projetos em BIM permitem cruzar informações entre arquitetura, elétrica e estrutura, evitando erros de layout da subestação e conflitos entre disciplinas.
4. Trabalhe com engenheiros especializados em subestações
Evite soluções genéricas. Subestações exigem conhecimento técnico específico em:
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Aterramento e blindagem eletromagnética
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Proteção contra surtos e falhas
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Dimensionamento de cabos e barramentos
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Normas NBR 14039 e NBR 5410, além do padrão da concessionária
📍 E em Maringá, como funciona com a COPEL?
A COPEL exige o envio do projeto via portal próprio e faz uma análise minuciosa do PEW (Projeto de Entrada de Energia). Só após aprovação é que a execução pode começar.
Além disso, é obrigatória a vistoria final da concessionária, que só libera a energia se a execução estiver 100% conforme o projeto aprovado.
Por isso, em Maringá e região, é fundamental contar com engenheiros que já tenham experiência direta com o processo de licenciamento da COPEL.
💡 Conclusão: planejamento técnico evita dor de cabeça
A subestação é um dos itens mais críticos da infraestrutura elétrica. Se mal projetada ou licenciada, pode atrasar o cronograma da obra e até impedir o funcionamento do empreendimento.
Na RAC Engenharia Elétrica, atuamos com foco total na aprovação de projetos de subestação junto à COPEL, com uso de BIM, emissão de ART, compatibilização e acompanhamento técnico até a vistoria final.
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