As descargas atmosféricas representam um risco real para edificações, equipamentos eletrônicos e até para a vida das pessoas. Segundo dados do INPE, o Brasil é campeão mundial em incidência de raios, e o Paraná está entre os estados com maior número de registros.
Por isso, o uso do para-raio, ou melhor, dos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), é obrigatório em diversas construções, seguindo a norma NBR 5419.
Mas você sabia que existem diferentes tipos de para-raio, e que cada um é indicado para situações específicas? Neste artigo, a RAC Engenharia Elétrica, especialista em projetos de SPDA em Maringá e região, explica quais são os tipos de para-raio, suas aplicações e qual o ideal para cada tipo de edificação.
Continue lendo e proteja sua obra de forma correta e em conformidade com a legislação.
O SPDA é um conjunto de componentes e medidas que protegem edificações e pessoas contra os efeitos das descargas atmosféricas, como:
✅ Queimadas de equipamentos eletrônicos;
✅ Incêndios provocados por raios;
✅ Danos à estrutura do imóvel;
✅ Choques elétricos e riscos à integridade física.
A instalação do SPDA segue rigorosamente a NBR 5419:2015, norma que determina os critérios técnicos para o dimensionamento e execução do sistema.
Em Maringá, a instalação do SPDA é exigida em:
✔️ Edifícios comerciais e residenciais acima de determinada altura;
✔️ Indústrias e galpões logísticos;
✔️ Subestações elétricas;
✔️ Condomínios verticais e horizontais;
✔️ Edificações em áreas de alta incidência de raios.
Além de ser um item de segurança, o SPDA é obrigatório para aprovação de projetos junto à prefeitura, Corpo de Bombeiros e concessionárias como a Copel.
Existem três tipos principais de sistemas de para-raio, classificados conforme a NBR 5419:
O mais conhecido e utilizado em edificações urbanas;
Composto por uma ou mais hastes metálicas instaladas no topo da estrutura;
As hastes captam as descargas atmosféricas e conduzem a corrente até o solo de forma segura;
Indicado para residências de médio e alto padrão, edifícios, galpões e estruturas verticais.
Utiliza cabos de aço dispostos ao longo do perímetro da cobertura da edificação;
Forma uma "gaiola" protetora, criando um campo de proteção contra os raios;
Muito utilizado em indústrias, galpões logísticos e edificações de grande porte;
Oferece alta eficiência e proteção abrangente.
Consiste em uma malha metálica instalada diretamente sobre a laje ou cobertura do imóvel;
Distribui a corrente de forma eficiente e reduz o risco de pontos críticos;
Ideal para edificações com cobertura plana, como prédios residenciais e comerciais;
Exige projeto técnico detalhado para atender às exigências da NBR 5419.
Além desses sistemas principais, existem para-raios especiais, como os de tecnologia ESE (Early Streamer Emission), mas seu uso ainda depende de regulamentações específicas e nem sempre é aceito em todos os municípios.
Tipo de Para-raio | Aplicação Ideal | Vantagens |
---|---|---|
Haste Franklin (tradicional) | Residências, prédios, pequenos comércios | Simplicidade e baixo custo |
Cabo de Aço (Gaiola de Faraday) | Indústrias, galpões, grandes edifícios | Alta eficiência e proteção total |
Malha de Aterramento (MESH) | Prédios residenciais e comerciais | Distribuição eficiente da corrente |
Em Maringá e região, a escolha do tipo de para-raio depende do perfil da edificação, da análise de risco exigida pela NBR 5419 e das condições específicas do imóvel.
Veja os cenários mais comuns:
✅ Residências de alto padrão: utilização de haste Franklin, com projeto personalizado;
✅ Condomínios verticais: sistema de malha de aterramento na cobertura (MESH);
✅ Galpões e indústrias: preferencialmente sistema de cabos de aço (Gaiola de Faraday);
✅ Subestações elétricas e áreas técnicas: combinação de sistemas, conforme a análise de risco.
Importante: a instalação do SPDA deve ser acompanhada de laudos técnicos e projetos elaborados por engenheiro eletricista com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), como exige a legislação.
Não adianta instalar o para-raio se o sistema de aterramento não for dimensionado corretamente.
O aterramento conduz a corrente elétrica do raio até o solo, dissipando-a de forma segura.
Na RAC Engenharia Elétrica, todos os projetos de SPDA contemplam:
✔️ Sistema de captação adequado (haste, cabo ou malha);
✔️ Condutores de descida dimensionados conforme a norma;
✔️ Sistema de aterramento eficiente e testado;
✔️ Laudo técnico e ART para comprovação da segurança.
Assim, sua obra em Maringá estará protegida e em conformidade com as exigências da prefeitura, Corpo de Bombeiros e Copel.
Além de ser uma exigência legal, o SPDA bem projetado e instalado traz benefícios como:
✅ Proteção de pessoas, equipamentos e estruturas;
✅ Redução de danos causados por raios;
✅ Evita prejuízos financeiros com queima de aparelhos;
✅ Facilita aprovação junto à prefeitura e órgãos reguladores;
✅ Valorização do imóvel.
Com o aumento da incidência de raios no Paraná, especialmente em cidades como Maringá, investir no SPDA é uma medida essencial de segurança.
A escolha do tipo de para-raio ideal deve ser feita por especialistas, considerando:
✔️ Características da edificação;
✔️ Análise de risco conforme a NBR 5419;
✔️ Normas da prefeitura e da Copel;
✔️ Garantia de segurança e eficiência.
Na RAC Engenharia Elétrica, oferecemos:
✅ Projetos de SPDA completos e personalizados;
✅ Análise de risco conforme exigências técnicas;
✅ Sistemas de captação (haste, cabo ou malha) adequados para cada caso;
✅ Aterramento eficiente e seguro;
✅ Emissão de ART e laudos técnicos.
Proteja sua obra, sua família e seu patrimônio. Fale agora com os especialistas da RAC Engenharia Elétrica e garanta o SPDA adequado para sua edificação em Maringá ou em qualquer cidade do Paraná.
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